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COVID- 19: VORTEX VILI e seus componentes

Por: BETINA SANTOS TOMAZ, FISIOTERAPEUTA - 09/05/2020 00:15

O que gira em torno desse novo conceito de VÓRTEX VILI? 

Vejamos a imagem traduzida abaixo do Supplemento dos autores Marini e Gattinoni (2020)

Observa-se que a infecção por COVID-19 induz vasoplegia, alteração na relação V/Q e hipoxemia. Isso, por sua vez (junto com estímulos relacionados à doença viral), induz o aumento do impulso respiratório resultando em esforços inspiratórios vigorosos.

Para evitar iniciar uma espiral descendente de encolhimento e lesão pulmonar progressiva (o 'vórtex VILI'), pode ser aplicado suporte não invasivo, como O2 nasal de baixo ou alto fluxo, pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) ou ventilação não invasiva (VNI).

Se o estresse transpulmonar for aliviado com consequente redução dos esforços respiratórios, o paciente poderá ser tratado adequadamente dessa maneira. No entanto, se persistirem fortes esforços inspiratórios, é indicada intubação precoce, sedação e / ou bloqueador neuromuscular. Se a intubação for tardia significativamente, o vórtex VILI progride para a SDRA completa, o que pode necessitar de terapias como PEEP alta, pronação e ECMO.

É importante notar que os danos secundários ao COVID-19 podem progredir, independentemente dos tratamentos respiratórios.

O que acharam desse novo conceito? 

 



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