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Olá Xlungers,

Essa semana o artigo original do clube é de autoria Chen L et al. do grupo de Toronto capitaneado pelo Dr Laurent Brochard publicado em 07/06/2022 na Intensive Care Medicine.

A hipótese do estudo é que a medida da pressão de distensão ou driving pressure transpulmonar (DPL), por ser uma medida de mecânica respiratória mais especifica para os efeitos da VM sobre o parênquima pulmonar, seria melhor preditora que a driving pressure (DPaw) na via aérea, medida mais global e habitual.

Além disso, avaliaram um índice que agrega a troca gasosa à mecânica respiratória PaO2/FIO2 / DPaw.

385 pacientes foram incluídos.

A hipótese do estudo não foi comprovada.

A área sob a curva ROC foi de 0,62, 0,59, 0,58 e 0,53 para a DPaw, DPL, a pressão de pausa transpulmonary (PL) e a pressão transpulmonar ao final da expiração quanto à predição de mortalidade sem diferença estatística significativa entre a DPaw e a DPL.

O novo índice PaO2/FIO2 / DPaw > 10 mmHg/cmH2O se associou a melhor sobrevida.

Veja a principal figura que mostra a curva de sobrevida relacionada aos parâmetros em valores dicotomizados.

E então, o que você acha?

Esse artigo reforça o valor da medida da DPaw na prática diária?

Devemos agregar a relação PaO2/FIO2 à DP?

Vamos discutir. Compatilhe conosco sua ideia, experiência, opinião.

Segue o link:

Chen, L., Grieco, D.L., Beloncle, F. et al. Partition of respiratory mechanics in patients with acute respiratory distress syndrome and association with outcome: a multicentre clinical study. Intensive Care Med (2022)