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Mais um paper da série Lasting Legacy in Intensive Care Medicine abordando o tema suporte respiratório não-invasivo em terapia intensiva.

Três autores com larga experiência e produção científica sobre o tema:

-Nuttapol Rittayamai (Division of Respiratory Diseases and Tuberculosis, Department of Medicine, Faculty of Medicine Siriraj Hospital, Mahidol University, Bangkok, Thailand)

-Domenico L. Grieco (Department of Emergency, Intensive Care Medicine and Anesthesia, Fondazione Policlinico Universitario AGemelli IRCCS, Rome, Italy)

-Laurent Brochard (Keenan Research Centre, Li Ka Shing Knowledge Institute, St Michael’s Hospital, Unity Health Toronto, Toronto, ON, Canada)

Apresentam uma concisa revisão destacando na figura abaixo um comparativo dos efeitos fisiológicos, ajustes, aplicações clínicas da cânula nasal de alto fluxo (CNAF), CPAP e VNI.

Na nossa experiência os desfechos podem variar muito conforme a interface, ajustes ventilatórios e experiência da equipe.

Para pacientes hipercápnicos o uso da VNI com interfaces como máscara nasal ou oronasal apresentam robusta evidência e experiência com ótimos resultados, tanto na prevenção da intubação e da re-intubação e mesmo aceleração de desmame, como nos pacientes com DPOC.

Concordamos com os autores quanto ao destaque para uso de capacete (HELMET) com CPAP ou VNI. Nesse contexto, seu uso vem ganhando cada vez mais espaço, incluindo na insuficiência respiratória hipoxêmica por pneumonia viral, conforme se demonstrou em trial conduzido mesmo durante a Pandemia (HENIVOT study). 

Cremos que a Pandemia pelo SARS-CoV-2 fez renascer o interesse por suporte respiratório não-invasivo nos quadros hipoxêmicos agudos onde o uso de CNAF, CPAP ou VNI com HELMET são preferíveis no momento em relação à VNI tradicional.

Segue o link para o artigo:

Rittayamai, N., Grieco, D.L. & Brochard, L. Noninvasive respiratory support in intensive care medicine. Intensive Care Med (2022). https://doi.org/10.1007/s00134-022-06762-6

E você? Qual sua experiência com suporte respiratório não-invasivo na UTI?