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Um artigo interessante foi publicado em Intensive Care Medicine por Fréderic Vargas et al., de Bordeaux, França intitulado:

Intermittent noninvasive ventilation after extubation in patients with chronic respiratory disorders: a multicenter randomized controlled trial (VHYPER)

Vargas, F., Clavel, M., Sanchez-Verlan, P. et al. Intensive Care Med (2017) 43: 1626. https://doi.org/10.1007/s00134-017-4785-1

Os autores estudaram o efeito da VNI intermitente em pacientes com condições respiratórios crônicos na prevenção de insuficiência respiratória após extubação e outros resultados relevantes, como taxa de reintubação, duração da internação na UTI e mortalidade

Cento e quarenta e quatro pacientes com distúrbios respiratórios crônicos, mas não necessariamente hipercápnicos, foram alocados aleatoriamente após a extubação para receber VNI (grupo VNI, n = 72), aplicada de forma intermitente, por 48h, ou oxigenoterapia convencional  (grupo de cuidados habituais, n = 72).

O desfecho primário foi a incidência de insuficiência respiratória nas 48h após a extubação.

O estudo mostrou resultados positivos quanto ao efeito da VNI em comparação com a terapia convencional com oxigênio.

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