Efeitos das estratégias ventilatórias não invasivas na intubação ou mortalidade na COVID-19.
Por: BETINA SANTOS TOMAZ, FISIOTERAPEUTA - 14/02/2022 21:15
Hoje trouxemos para vocês o ensaio clínico radomizado RECOVERY-RS, estudo publicado no final do mês passado que mostra o efeito das estratégias não invasivas na ocorrência de IOT e mortalidade entre pacientes com IRpA hipoxêmica pela COVID-19.
A pergunta de partida é simples e direta: Qual o efeito do CPAP ou HFNO (oxigênio nasal de alto fluxo) em comparação com uma estratégia INICIAL de oxigenoterapia convencional sobre o risco de IOT e mortalidade em pacientes com IRpA hipoxêmica pela COVID-19?
- 1273 pacientes participaram do estudo - CPAP (n = 380), HFNO (n = 418) ou oxigenoterapia convencional (n = 475) em 48 hospitais de cuidados agudos no Reino Unido e em Jersey.
- Importante lembrar que foram excluídos pacientes com necessidade imediata (<1 hora) de ventilação mecânica invasiva, gravidez conhecida ou interrupção planejada do tratamento.
- As terapias com CPAP, HFNO e oxigenoterapia convencional foram administrados de acordo com protocolos locais, sem unificação, deixado a critério clínico para gerenciamento.
# O desfecho primário composto de intubação traqueal ou mortalidade em 30 dias ocorreu em 36% dos pacientes do grupo CPAP em comparação com 44% no grupo oxigenoterapia convencional, uma diferença estatisticamente significativa, e ocorreu em 44% no grupo HFNO em comparação com 45% no grupo oxigenoterapia convencional, diferença que não foi significativamente diferente.
Vale a pena a leitura por todos e ao final gostaríamos de saber as suas impressões.
Dica, vejam os suplementos.
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