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CLUBE DE REVISTA: High-flow nasal oxygen versus conventional oxygen therapy in patients with COVID-19 pneumonia and mild hypoxaemia: a randomised controlled trial

Por: BETINA SANTOS TOMAZ, FISIOTERAPEUTA - 24/05/2022 21:46

Estudo controlado rendomizado, multicêntrico, publicado em 17 de maio deste ano, traz reflexões sobre oxigênio nasal de alto fluxo (ONAF) versus oxigenoterapia convencional em pacientes com pneumonia por COVID-19 e hipoxemia leve.

 

- 1.866 pacientes foram selecionados e 362 foram incluídos na análise final (181 receberam ONAF e 181 receberam oxigenoterapia convencional (OC).

 

- Grupo ONAF: a ONAF foi administrada por qualquer dispositivo disponível capaz de fazê-la. A vazão inicial foi fixada em 40 L/min e aumentada conforme necessário até 60 L/min, de acordo com a tolerância do paciente. A temperatura foi ajustada de 37°C a 31°C de acordo com o conforto do paciente. 

- Grupo controle OC: o oxigênio foi fornecido preferencialmente por máscara de Venturi, mas qualquer outro dispositivo foi permitido, e uma tabela de conversão para FiO 2 foi fornecida. 

 

# A FiO2_e fluxo de oxigênio foram titulados para manter SpO2 entre 92% e 96% em ambos os grupos.

Vejam como ocorreu o desmame da terapia: 

O critério de desmame foi a recuperação clínica dos pacientes, definida como a melhora da oxigenação com a capacidade de manter SpO2 ≥96% com FiO2 ≤30% ou relação PaO2 /FiO2 >300 mmHg. Qualquer mudança de OC para ONAF (ou vice-versa) foi considerada uma violação de protocolo. 

 

Os critérios pré-definidos para considerar o escalonamento do suporte respiratório para CPAP, VNI ou VMI foram a presença de SpO2 ≤ 92% apesar da OC ou ONAF ou relação PaO2 /FiO2 ≤ 180 mmHg com FiO2 ≥50% e pelo menos um dos seguintes critérios:

- frequência respiratória ≥28 respirações/min,

- dispneia grave,

- sinais de aumento do trabalho respiratório (por exemplo, uso de músculos acessórios). 

DESFECHOS:

 

O desfecho primário foi a taxa de escalonamento do suporte respiratório para CPAP, VNI ou IMV dentro de 28 dias após a randomização.

 

Os desfechos secundários incluíram a taxa de recuperação clínica, tempo para o escalonamento do suporte respiratório, tipo de suporte respiratório como terapia de escalonamento de primeira linha até o dia 28, admissão na UTI, tempo de permanência no hospital e na UTI, escore de dispneia (variação, 0 (sem dispneia) a 10 (dispneia grave)), pontuação de conforto do paciente (intervalo, 0 (desconforto grave) a 10 (conforto perfeito)), índice ROX, National Early Warning Score 2, mortalidade aos 28 e 60 dias e intra-hospitalar, dias sem CPAP/VNI/VMI, dias sem oxigênio, intolerância ao tratamento. 

 

RESULTADO:

A análise de risco de escalonamento do suporte respiratório em 28 dias de acordo com a intervenção não mostrou diferença significativa entre os grupos. 

 

Continua...



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