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Em um estudo randomizado, aberto, controlado e multicêntrico, Thille AW et al. compararam testes de respiração espontânea (TRE) com pressão de suporte (PS) vs. Tubo T  em pacientes com alto risco de falha na extubação.

Foi publicado no New England Journal of Medicine em novembro de 2022.

🤔Hipótese e objetivo do estudo: Como o trabalho respiratório necessário durante um TRE com PS é menor do que o necessário durante um teste com peça T, o primeiro pode reduzir o tempo até a extubação - mas também aumentar o risco de reintubação, especialmente em pacientes com alto risco para falha de extubação. Portanto, os autores compararam TRE com PS vs. Tubo T em pacientes com alto risco de falha na extubação.

👉O estudo foi feito em 31 UTIs na França de janeiro de 2020 a junho de 2021

👉Critérios de inclusão: pacientes com mais de 65 anos ou com qualquer
doença cardíaca ou respiratória crônica considerados aptos para serem submetidos a um TRE inicial desde que atendidos critérios de desmame habituais.

👉Critérios de exclusão: Pacientes admitidos por traumatismo cranioencefálico, com doença neuromuscular periférica preexistente e com orientação de não reintubação.

👉Eles compararam dois tipos de TRE com aproximadamente uma hora de duração:

• PS de 8cmH₂O e PEEP zero
• Tubo T

👉Desfechos primários: número de dias sem ventilação desde o TRE inicial até o dia 28 do estudo. Numerosos resultados secundários foram analisados e serão mostrados nas próximas postagens sobre este tópico.

👉 Um total de 3975 foram considerados aptos para passar por um TRE inicial. Desses pacientes, 1.476 foram elegíveis para inclusão, 983 foram randomizados e 969 (484 no grupo PSV e 485 no grupo Tubo T) foram incluídos. As características dos pacientes no início do estudo foram semelhantes nos dois grupos, exceto pelo maior percentual de mulheres no grupo PS.

🧐 Os principais resultados, comentários e insights estão disponíveis no próximo post sobre este tema (para assinantes).👇